«A acção do amor, o seu carácter de agente divino no homem, é conhecida, sobretudo, nessa depuração do ser que o padece e suporta. E também numa deslocação do centro de gravidade do homem. Pois ser homem é estar fixo, é pesar, pesar sobre alguma coisa.
O amor consegue, não uma diminuição, mas sim uma desaparição dessa gravidade que, quando ele não existe, é apoio da moral, condição dos que vivem moralmente,só moralmente.» (p. 239).
María Zambrano,”Para uma história do amor” In O Homem e o Divino.
Lisboa, Relógio D’Água Editores, 1995: Cap. III.
O amor consegue, não uma diminuição, mas sim uma desaparição dessa gravidade que, quando ele não existe, é apoio da moral, condição dos que vivem moralmente,só moralmente.» (p. 239).
María Zambrano,”Para uma história do amor” In O Homem e o Divino.
Lisboa, Relógio D’Água Editores, 1995: Cap. III.
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