wellcome // bienvenu // hola // olá

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we are more – act for culture in Europe

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I'm very happy with your arrival! this virtual place is focused on the (so called) feminin and masculin voice's", by the Art's approach, and it is not a diary-blog. I wish you enjoy with pleasure and comments :-)
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Je suis enchantée de votre visite! Remarquez que ce blog (n'est pas un blog-périodique), est construit autour des (désignés comme) voix et regards au féminin et au masculin à travers les contributions de l'Art. Il ne me reste que vous désirer deux toutes petites choses: qu'ayez plaisir ici et... qu'il soit partagé=comenté:-) avec moi.

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!Hola! !estoy encantada con tu visita! mira una cosilla: este blog no es de edición diária ?vale?. Es un blog centrado en las (designadas como) voces y miradas en el femenino (y en el masculino), segundo las aportaciones de L'Arte. Mis votos de que disfrutes por acá y... de que puedas compartir conmigo ese placer :-).
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musical's wellcomings / les bienvenues musicales / las bienvenidas musicales

Send me your sounds

25 October 2006

«Mais poético, mais real.», Eduardo Lourenço

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“A Poesia como reino preservado da revoluçäo permanente da realidade, a Poesia como “em si” e os poetas deuses-pastores desse novo Trianon säo uma ficçäo. A tentaçäo é permanente de trocar os pés de argila pelas asas de plástico, mas o voo é imaginário. O mundo onde passeiam é uma “noutra parte”, uma “transcendência” ilusória, cujos muros säo palavras magníficas mas exangues por terem perdido o contacto com o mundo como eles mesmos o perderam.
(...)
A Poesia pode ser descrita como “encarnaçäo sensível do Infinito no infinito” com uma condiçäo: a de näo fazer um em si, um Objecto, mesmo pensado como Deus, desse famigerado Infinito, mas de ver nele apenas o que ele representa para nós, a saber, “a própria existência humana, inobjectivável em sua essência”. Absurdo e inútil buscar no espaço a intuiçäo sensível para preencher o conceito de Infinito. Ela está mais próxima, täo próxima que näo pode distinguir-se e o que nós chamamos vida humana é a face externa dessa realidade näo-finita que nós somos. Esta näo-finitude é todo o seu conteúdo. Designá-la como Infinito é já perdê-la. A Poesia exprime essa aproximaçäo de nós mesmos que jamais pode ser perfeita por definiçäo. Mais poético, mais real.”

Eduardo Lourenço, “O irrealismo poético ou a poesia como mito”. In Tempo e Poesia.
Lisboa, Gradiva, 2003: 57-66..

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eme Loves SorrisosPerfeitos

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porque saben lo que hacen